colóquio
a tempestade
que chamamos
de progresso
imersões benjaminianas
julho
de 2021
Ele gostaria de deter-se para acordar os mortos e juntar os fragmentos. Mas uma tempestade sopra do paraíso e prende-se em suas asas com tanta força que ele não pode mais fechá-las.
Essa tempestade o impele irresistivelmente para o futuro, ao qual ele vira as costas, enquanto o amontoado de ruínas cresce até o céu. Essa tempestade é o que chamamos progresso.
Walter Benjamin
Sobre o conceito de história.
ABERTURA
originar um verdadeiro estado de exceção
21.07 17h40
marcelo fonseca
doutor em artes pela eba/ufrj, professor das faculdades integradas hélio alonso (facha).
TELA TEMÁTICA
nuvem de gafanhotos de escritas: informação, experiência e poder
21.07 18h
leopoldo guilherme pio
doutor e mestre em ciências sociais pela universidade do estado do rio de janeiro. professor adjunto da unirio / dsc.
sergio luiz pereira da silva
sociólogo e fotografo, doutor em ciências humanas pela ufsc. professor associado da unirio / fcs e do programa de pós-graduação em memória social - ppgms/unirio.
TELA TEMÁTICA
à contrapelo: as ruínas do tempo presente
23.07 18h
manoel gustavo souza neto
historiador, doutor em história, professor de teoria e metodologia da história na universidade estadual de goiás.
ana flávia sardinha gonçalves paiva
mestra em história cultural pela pontifícia universidade católica de goiás. professora efetiva do instituto federal de educação, ciência e tecnologia do pará.
josias josé freire jr.
historiador, doutor em história, professor efetivo do instituto federal de educação, ciência e tecnologia de brasília.
TELA TEMÁTICA
a origem é o alvo: a atualidade da teoria crítica
28.07 18h
leomir hilário cardoso
psicólogo e doutor em psicologia social, professor adjunto da universidade
federal do sergipe.
diogo cesar nunes
historiador e doutor em psicologia social, professor da uniabeu centro universitário e assessor pedagógico da ensp/fiocruz.
TELA TEMÁTICA
ruínas e fantasmagorias na literatura brasileira moderna
29.07 18h
carlos eduardo dos santos zago
doutor em literatura e vida social, professor do curso de letras do centro universitário do sagrado coração (unisagrado - bauru - sp).
pedro henrique magalhães de queiroz
licenciado e mestre em filosofia pela Universidade estadual do ceará, doutorando em filosofia na universidade federal do rio de janeiro.
TELA TEMÁTICA
arte latino-americana, por uma crítica do poder como violência
30.07 18h
adalgiso pereira de souza junior
produtor cultural, licenciado em artes visuais e mestrando em artes pelo ppgartes/uerj.
luiza mader paladino
mestra e doutora em estética e história da arte (usp), professora efetiva do instituto federal de brasília.
tadeu ribeiro rodrigues
graduado em história da arte pela eba/ufrj, mestre em estudos críticos das artes (uff) e doutorando em artes pelo ppgartes/uerj.
ENCERRAMENTO
no momento de um perigo: do tiro ao açoite
30.07 20h
pedro henrique nunes
historiador e ator, mestre em direção teatral pela unirio.
Transmissões das telas temáticas ao vivo pelo Youtube.
Certificação para participantes como ouvintes.
Créditos das imagens:
Atilon Lima @sagazhomemfumaca
registro dos atores Diogo Rosa e Daniel Vargas durante apresentação da peça "Do tiro ao açoite" (Pedro Henrique Nunes, 2019).
Jews being evicted by force. Warsaw, April/May 1943. United States Holocaust Memorial Museum.
Brecht, Bertolt. [Kriegsfibel] ABC de la guerra. Madrid. Ediciones del Caracol, 2004.
O homem não é um ser histórico porque cai no tempo, mas, pelo contrário, somente porque é um ser histórico ele pode cair no tempo, temporalizar-se. [...] Enquanto nos movermos no horizonte desta experiência nulificada do tempo, não é possível alcançar uma histórica autêntica. Uma crítica do instante é a condição lógica de uma nova experiência do tempo.
Giorgio Agamben
Infância e história.